quinta-feira, 23 de setembro de 2010
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Surpreendendo.
sábado, 21 de agosto de 2010
Reviravolta.
terça-feira, 27 de julho de 2010
Ainda há tempo.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Análise.
sábado, 24 de julho de 2010
Tudo ou nada?
Este texto não é meu, é da Fernanda Gava. E o motivo de ele estar aqui é por ser exatamente o que eu iria escrever agora. Enfim...
Ah meu amor, porque quando você levanta e eu vejo suas costas, tudo que era doce torna-se amargo. E eu vejo claramente em seus olhos a falta de disposição para mudar a situação.
Você não cansou só de mim e do nosso relacionamento tortuoso. Você cansou do que via no espelho.
Cansou de ter alcançado a perfeição e de tê-la perdido com a mesma facilidade. Cansou de ter sonhos alcançáveis. Cansou de ser alguém regrado e que sofre como tantos outros. Você cansou da normalidade.
E por fim quem te fez assim fui eu. Que usei moldes ideais para satisfazer e dar continuidade aos meus sonhos rosas de príncipes encantados.
Veja só que ironia... Agora aqui estou eu te desejando ainda mais no momento em que transforma-se em vilão. Que me usas, me dobra, amacia e joga fora. Quando viras minha alma ao avesso sem dó, nem piedade.
Mas está tudo bem. Eu te entendo. Aceitar todas as culpas e visíveis falhas nunca foi tão fácil. Eu já não me importo em ser bruxa, monstro, um ser abominável desde que seja o teu.
Eu deixo tu brincares comigo, destruindo todos os meus conceitos feministas, até que eu não tenha mais joelhos para implorar. Até que minha tolerância vá para o saco.
Meu bem, ainda há tempo! Aproveite-se de mim e da minha momentânea falta de amor próprio. Os teus beijos vazios estão me preenchendo. Eu ainda estou fingindo acreditar nas tuas desculpas em não me atender. As tuas lágrimas maquiadas ainda me comovem. Ainda resta espaço pra você e resquícios de fé por aqui. Ainda desejo intensamente você, que afinal sabe, quando quero algo vou até o final.
E desculpa descobrir o teu segredo, mas eu sei que você também sabe que para nós nunca existirá o final.
Ele está salvo comigo. EU PROMETO.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Sonho!
" O resto é mar.
É tudo que não sei contar,
São coisas lindas que eu tenho pra te dar
Vem de mansinho à brisa e me diz
É impossível ser feliz sozinho... " [ Tom Jobim ]
sábado, 10 de julho de 2010
De todo e qualquer jeito!
Eu amo você de qualquer jeito.
Amo quando você grita comigo com razão e quando sussura ao meu ouvido;
amo quando vem me pegar na porta de casa ou quando me encontra pelo caminho;
amo quando beija minha mão ou quando toma conta de todo o meu corpo;
amo quando assistimos filme de drama ou de romance;
amo quando dorme comigo de conchinha ou quando fica todo emborcadinho pedindo cafuné;
amo quando eu peço e você deixa o cabelo crescer;
amo quando diz que me ama e quando demonstra sem dizer;
amo quando deito no colchão fofinho da tua cama ou quando a gente vai pra o sofá do quintal contar estrelas e esperar a veruga nascer;
amo quando me olha fixo de longe e quando de perto disfarça pra eu não ver;
amo o teu cheiro quando acaba de sair do banho e também depois do dia de trabalho;
amo quando me abraça forte ou só quando repousa o braço sobre mim;
amo quando faz carinho em mim e amo mais ainda quando fica se revirando,cheeeeio de dengo, como um gatinho pidão;
amo o jeito que olhas pra tudo em volta e o jeito que olhas pra mim;
amo desde o selinho molhado até os beijos que me deixam sem fôlego;
amo quando te abraço com frio e quando me esquenta por baixo de um lençol quentinho;
amo quando briga sem razão e mais ainda quando implora por desculpas;
amo o teu jeito e expressão de preocupado e de quando está seguro;
amo quando nos amamos no claro, olhando um pra o outro, ou quando nos achamos no escuro;
amo te conhecer tão bem e explorar as carências que só eu sei;
amo o teu sorriso discreto e quando se expande no mais lindo dos que vejo;
amo quando fala o que quero ouvir e mais ainda quando não consegue expressar direito;
amo teu olhar, teu rosto, teu gosto, teu cheiro;
amo quando tenta disfarçar algo ou quando abre o jogo sem medo;
amo teu jeito homem de ser e mais ainda o teu jeito muleque;
amo todas as suas qualidades e também os seus defeitos;
eu amo você inteiro, o que falta, o que sobra e até o que eu não vejo.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Na ausência de amar você.
Persperctivas, ousadia e cuidado. Cuidado pra não errar.
Lembranças, vozes soando aos ouvidos, cenas passando como um filme, a toda hora...
Cenas de um filme que eu ainda não assisti, outras decoradas.
Mas ainda esperança, motivação, FÉ, insistência, teimosia e buscas incansáveis.
Será que o destino seria capaz de nossa história desperdiçar?
Cá entre nós o nosso conto não é de se deixar pra lá.
E o infinito eu UM DIA vou tatuar.
Mas isso já é assunto pra outro texto... Por favor, não me deixe com a palavra faltar.
quarta-feira, 7 de julho de 2010
7 de julho de 2010: 20 anos sem o EXAGERADO!
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A
minha música faz parte de uma história que começou quando o meu avô,
dono de um engenho em Pernambuco, resolveu morar em cima do areal do
Leblon (Rio de Janeiro), como terceiro morador da região. Ali nasceu
meu pai, João Araújo, que se casou com uma moça linda, Lucinha, que
cantava como um passarinho. Uma mulher que se tornou importante no
cenário musical e que teve, numa das primeiras novelas da televisão,
sua gravação da música "Peito vazio" (de Cartola) incluída na trilha
sonora. Gostava de vê-la cantando e penso que isso influiu muito no meu
futuro. Meu pai também pesou muito. Ele sempre transou disco e, quando eu era menino, tinha a casa cheia de artistas. Eram cantores que chegavam e saíam o tempo todo. Conheci Elis Regina, os Novos Baianos, Jair Rodrigues, que gostava de brincar de me jogar para o alto, e outros cantores. Na nossa casa, se respirava música o tempo todo. Naquele tempo, queria ser um grande arquiteto e só me interessava em ficar fazendo mapinhas da cidade, traçando ruas e desenhando edifícios. Essa mania acabou quando resolvi fazer vestibular e percebi que não dava pra matemática. Como fazia mapas, fazia poesia às escondidas de meus pais, porque era um romântico, um cara cheio de dores-de-cotovelo. Ser filho único, por um lado, é bom; por outro, não. Meu pai e minha mãe, por força da vida profissional, tinham de frequentar a vida boêmia - o que acabei herdando deles também - e me deixavam sempre com a minha avó materna. Ela era uma mulher fantástica, muito louca, aberta e deixou um grande buraco na minha vida quando morreu. Fiquei sozinho, sem um irmão para dividir comigo as alegrias e mágoas. Não tive coragem de me abrir com os meus pais sobre minha vocação poética, porque pensava que iam dar o contra. Então, com minha avó, discutia versos, rimas. Ela foi a pessoa que mais influiu na minha infância e adolescência. Meu pai e minha mãe não eram repressores. Já aos 13 anos, tinha a chave de casa e o carro de meu pai para dirigir. Conheci o sexo tarde, aos 15 anos. Meus amigos todos há muito já transavam mulheres e eu ficava apenas preocupado com o lado romântico da coisa. Por isso, nunca procurei prostitutas como meus amigos e só conseguia um relacionamento se a parceira era minha namorada. A primeira foi uma moça mais velha e me deu grandes lições de sexo. De cara, tirei diploma. Aí, saí dali e contei tudo ao meu pai. Já pensei em me unir a alguma mulher, porque me sinto muito solitário. Mas não consigo encontrar alguém que me entenda e, a essa altura, já não sei dividir mais nada, muito menos apartamento. Já não tenho saco pra ser cobrado de nada e dificilmente as mulheres entendem que gosto de ficar sózinho com meus versos, escutando música ou simplesmente em silêncio. Já cheguei a viver com uma e não deu certo. Sempre fui um cara certinho, sem as rebeldias dos jovens atuais. Claro que algumas vezes dava minhas fugidinhas de casa, mas sempre voltava como um bom menino. Aos 17 anos, comecei a descobrir que minhas poesias podiam ser letras de músicas, mas só assumi isso aos 23 anos, quando entrei no Barão Vermelho. Antes disso, procurei conhecer tudo sobre teatro, pois sabia que era um bom veículo pra me tornar cantor. Fui falar com o Perfeito Fortuna, do Circo Voador, para entrar no seu curso de teatro. Comecei, então, a ensaiar a peça do curso, "Pára-quedas do coração". Cheguei a me empolgar no dia da estréia, quando o Léo Jaime, que também estava na peça, me falou que conhecia um grupo musical que estava se formando e procurando um vocalista. Era um tal de Barão Vermelho. Fui, no dia seguinte, ao encontro deles e minha história começou. Dei de cara com quatro garotos fazendo um som que era um esporro: Roberto Frejat (guitarra), Maurício Barros (teclados), Dé (baixo) e Guto Goffi (bateria). O Dé tinha 16 anos e os mais velhos eram o Frejat e o Guto, que tinham 18. Eles não sabiam que eu era filho do presidente da Som Livre. Eram apenas um bando de garotos que não se tocavam para quem fosse o filho desse ou daquele pai importante. Queriam apenas fazer som, sucesso e despertar a atenção do público. Começamos em showzinhos por aí, em noitadas underground. Quase um ano depois de termos feitos muitos shows, o Ezequiel Neves se dignou a escutar uma fita do Barão. Ele fez o maior escândalo e, como era produtor da Som Livre, foi convencer o Guto Graça Mello, diretor artístico da empresa, a gravar o nosso disco. Ele também topou, dizendo que havia ficado impressionado com a agressividade do grupo. Era pegar ou lagar, porque sentiu que poderíamos ir para outra gravadora. Meu pai não aceitou a idéia facilmente, mesmo diante dos argumentos do Zeca e do Guto. Foi todo o tempo contra. Acreditava que a crítica iria me crucificar e a coisa ficaria parecendo um lance de puxa-saquismo, de proteção ao filhinho do patrão. Mas gravamos nosso primeiro disco em 48 horas de estúdio, uma coisa completamente garagem. E, ainda por cima, o som do estúdio acentuava um defeito meu, o de ter a língua presa. Eu ciciava escandalosamente. Lógico que as rádios não tocaram, pois fugia totalmente ao padrão radiofônico. Mas aconteceu que o Caetano Veloso estreou no Canecão o show "Uns", incluindo no repertório "Todo amor que houver nessa vida", música de Frejat com letra minha. Logo depois, estouramos "Pro dia nascer feliz", do nosso segundo disco, e, em seguida, veio "Bete Balanço", tema do filme de Lael Rodrigues. Nosso terceiro LP, "Maior abandonado", nos deu um disco de ouro. Aí, a batalha estava ganha. Os atritos com o Barão começarão por ocasião do Rock in Rio. Era bem ciumeira de garotos instigada pela imprensa, que sempre me colocava à frente deles em entrevistas, ou mesmo pelo público, que sempre gritava meu nome nos shows. Me bateu aquele negócio de filho único que não divide nada com ninguém, que sempre tem de fazer o gol porque a bola é dele. E também no rock’n’roll não pode haver dor. E estava pintando dor. Eu queria fazer coisas, eles discordavam. Estávamos prestes a entrar em estúdio para gravar o quarto LP quando resolvi cair fora. Foi ótimo para os dois lados. A dor acabou, continuei superamigo deles, minha parceria com o Frejat ficou melhor ainda e "it’s only rock’n’roll and we like it"! Meus pais foram muito compreensivos quando comecei a dizer em entrevistas que era bissexual. Só achavam que eu estava exagerando, me expondo, mas esse é o papel deles. Se há alguma coisa errada, é comigo. Procuro as respostas através da vida. Quando ficar velhinho e morrer, ninguém vai mais lembrar deste meu lado. Só a música vai ficar. É só isso que o público vai levar do Cazuza. Pra compor, não planejo absolutamente nada. Acho que sou a pessoa mais desorganizada que você pode imaginar. Tudo me acontece de supetão, porque nunca sei como a coisa vai sair. Agora, quando a inspiração vem, sou caxias mesmo, muito sistemático. Quando sento à mesinha para trabalhar, faço mesmo. Se a idéia não pinta, puxo por ela até acontecer. Só sou disciplinado para trabalhar. Pode ser até as quatros horas da manhã. Mas se começo uma letra, ela tem que sair. Depois fico semanas melhorando as imagens, as rimas. Desde o primeiro disco com o Barão, o Zeca me chama a atenção para o meu lado transgressivo. Em minhas letras sempre me desnudei. Ele dizia:"Vá com calma, estamos em 82, a barra está heavy. Diga tudo que passar pela tua cabeça, mas quer você queira, ou não queira, vou mandar para a censura letras diferentes, bem inofensivas. Eles liberam, depois você canta e grava o que quiser cantar." Quase sempre deu certo. Isto porque, no caso de "Só as mães são felizes", eu bobeei e mandei a letra certa. Vetaram, é lógico. Não entenderam que era uma coisa moralista, pós-Nelson Rodrigues. Usei imagens fortes para falar de meu preconceito com o fato de não permitir a nenhuma mãe do mundo encarar as barras que eu encarava. Era como se eu dissesse que as mães são para serem colocadas num altar, para serem veneradas. Mas o mais engraçado aconteceu quando mandamos a letra de "Exagerado" para o Leoni musicar. Eram trinta e tantos versos. Ele teria que ‘enxugar’ um pouco. Só que ‘enxugou’ demais. O título poderia ser "Tímido", pois ele cortou achados ótimos. Basta dizer que não havia mais os versos: "Por você eu largo tudo / Carreira, dinheiro, canudo. " Mas a música era ótima e só tivemos que colocar os versos cortados novamente. Foi o que fizemos e a música acabou se transformando em meu cartão de visita. Minhas influências literárias são completamente loucas. Nunca tive método de ler isso ou aquilo. Lia tudo de uma vez misturando Kerouac com Nelson Rodrigues, William Blake com Augusto dos Anjos, Ginsberg com Cassandra Rios, Rimbaud com Fernando Pessoa. Adorava seguir Carlos Drummond de Andrade em seus passeios por Copacabana. Me sentia importante acompanhando os passos daquele Poeta Maior pelas ruas à tarde. Mas meu livro de cabeceira foi sempre "A descoberta do mundo", de Clarice Lispector. Adoro acordar e abri-lo em qualquer página. Para mim, sempre funciona mais que o I Ching. As minhas letras têm muito desses ‘bruxos’ todos. Não tenho a voz aprimorada, nunca estudei canto e tenho a língua presa. Mas cantar rock não é fácil, não. Não estou desmerecendo o que cantei até hoje; é que sempre foi muito fácil, para mim, cantar rock. Não sou um grande cantor, nem tenho uma extensão de voz grande. Por isso, canto muito no berro. Há também a possibilidade de você recitar a letra, como Lou Reed e Marianne Faithfull fazem. Tem todo aquele sonzão atrás e você entra mais ou menos gritando a emoção. Isso não acontece com as músicas mais lentas, que tenham mais nuances na melodia. Cantá-las é muito difícil. Embora sempre faça questão de dizer que não sou cantor, e sim intérprete, confesso que tenho a preocupação de apurar a voz ao máximo. A bossa nova "Faz parte do meu show" canto com a voz de criança que jamais imaginei fazer, uma coisa bonita que passou por muitos ídolos do meu passado. Passou pelo João Gilberto, pelo Chet Baker. Eu gosto de tudo, do berro da Janis Joplin e da Bessie Smith. Adoro a Dalva de Oliveira e a Elvira Rios. Acho isso saudável para um artista. Em matéria de música, não sou nada radical. Mas foi com o rock que encontrei a minha tribo. De repente, fumei um baseado, saí na rua e vi uma porção de gente igual a mim. Soltei pipa e joguei frescobol ao som do rock. Era a liberdade, da mesma forma que o jazz foi pra geração dos 40. Eu não pirei com os Beatles, não dava muita importância, via como uma coisa meio histérica. Mas adorava também. Cantava "Help!" numa língua que inventei… Só quando pintou Caetano com "Alegria alegria" é que achei aquilo moderno. Gal cantando "a cultura, a civilização, elas que se danem…" Macalé e a ‘morbideza romântica’ de Wally Salomão. Rock eu conheci mesmo através do Caetano e da Tropicália, Os Mutantes, Rita Lee, Novos Baianos. Com 13 anos, eu estava lá no pier de Ipanema; ficava de tiete, de longe, tentava apresentar uns baseados pra eles, mas ninguém pedia. O Roberto Carlos também é uma pessoa importantíssima para mim, porque faz parte da minha infância. Eu cresci amando a Jovem Guarda. Tinha tudo com a marca Calhambeque: roupa, merendeira, sapato. E um dos momentos mais emocionantes da minha vida foi quando, aos dez anos, meu pai me levou ao estúdio da Som Livre, onde o Roberto Carlos estava gravando. Ele me convidou para ir tomar um refrigerante numa padaria ali perto. Eu queria andar devagarinho para que as pessoas vissem que estava ali uma criança orgulhosa por estar ao lado dele. Outro dia, ele precisava do estúdio onde eu estava gravando, me ligou e disse: "Oi, meu Barão…" Eu respondi que não era mais do Barão, mas ele disse que vou ser sempre. E ele está certo. Eu vou ser sempre um Barão Vermelho. Ele é o Rei e me elegeu seu Barão. O lance estrangeiro veio pelos Rolling Stones, mas quando a Janis Joplin morreu eu nem sabia quem era ela… Só fui saber dois anos depois, em 1972, quando fui expulso do Santo Inácio, que é um colégio de padres, e fui para o Anglo-Americano, mais liberal, onde a gente ouvia Rolling Stones no recreio. Mas então um amigo me mostrou a Janis, que eu conhecia da televisão, entre uma novela da Janete Clair e outra. Tava assim:"Jimi Hendrix e Janis Joplin mortos por drogas." Para mim, aquilo era uma coisa horrorosa. Mas quando ouvi aquela mulher descobri que ela era genial. Aí eu entendi o que era o blues, e através da Janis descobri a Billie Holiday e mesmo a Dalva de Oliveira. Tudo aquilo que eu já curtia, mas que achava cafona. Aliás, sou cafona e assumo. Gosto de palavras como ingratidão. Sou meio Augusto dos Anjos:"Escarra na boca que te beija." O que passo para as pessoas é muito mais do meu trabalho do que das coisas que faço fora dele. É claro que existe todo um folclore em torno do meu nome. Tudo quanto é matéria relacionada a bar, por exemplo, tem que ter o meu nome, por que sou realmente um frequentador da noite. Mas o que fica mesmo pras pessoas que consomem meu trabalho é a mensagem romântica que está no que escrevo. O meu trabalho tem muito essa coisa de cutucar a dor de amor. É o lado meio dark do amor que as pessoas curtem em mim. Acho até que, atualmente, poucos compositores falam desse tema. Antigamente, tinha aos montes: Dolores Duran, Lupiscínio Rodrigues, Noel Rosa, Cartola, Maysa e tantos outros. Depois disso, pintou uma fase em que era cafona e antiquado falar do sofrimento. Não estou sendo pretensioso, não, mas vários estudiosos da música popular já me disseram que eu trouxe essa coisa da dor-de-cotovelo de volta. É claro que isso aconteceu com a moldura mais epidérmica do rock. Todo brasileiro, todo latino-americano, é pego um pouquinho pelo pé nisso de mexer na ferida do amor. E sempre gosta de temas relacionados a uma paixão que não deu certo. Esse é o lado diferente e talvez polêmico do meu trabalho. Enfrentar o palco para mim é tudo. Aflora um lado sensual meio incontrolável. Às vezes, entro de pau duro, a coisa pinta até antes de subir ao palco… Outras vezes, entro morrendo de medo, mas cantando solta a tensão. Sem brincadeira, é lance sexual mesmo. Fora do palco, sou tímido, um menininho, me sinto profundamente desajeitado. Mas, no palco, sou um Super-Homem, de pôr a capa e sair voando. Sinto o sexo aflorando, olho pras pessoas e sinto que tem uma coisa também que volta em resposta. Porque estou mostrando uma coisa bonita que eu compus: não sou humilde, gosto mesmo do que faço. É muito o lance do prazer, eu e a platéia transando pra caralho. Tem gente que se irrita, porque eu canto que todo mundo vai pegar sua pasta e ir pro trabalho de terno, enquanto vou dormir depois de uma noite de trepadas incríveis. Mas o dia-a-dia não é poético, todo mundo dando duro e a cada minuto alguém sendo assaltado ou atropelado. Então, vamos transformar esse tédio todo numa coisa maior. Li uma vez que você vive não sei quantas mil horas e pode resumir tudo de bom em apenas cinco minutos. O resto é apenas o dia-a-dia. Um olhar, uma lágrima que cai, um abraço… Isso é muito pouco na vida. Então, isso vale mais que tudo para mim. Prefiro não acreditar no Day after, no fim do mundo, no apocalipse. Um dia, ainda vou andar na nave espacial Columbus. Bêbado, lógico, mas vou andar! Por enquanto, o que me dá maior prazer além da música é o beijo na boca. Aquele lance do beijo que é o "fósforo aceso na palha seca do amor". O beijo começa tudo; é da boca que vem a relação… a primeira vez que se entra numa pessoa. Pra mim, é essencial. Sou capaz de ficar de pau duro se beijar alguém. Eu fico feliz quando penso que o homem difere dos bichos e das plantas porque pode amar sem reproduzir - embora o Papa não goste disso. O homem transa por prazer. Então, pode ser homem com homem, mulher com mulher, com diafragama, com pílula, com o que for… Homossexualismo é assim uma coisa normal. E o hetero, e o bissexualismo. O homem pode amar independente do sexo, porque ele não é bicho, não é planta. Se o cara não quer, não sente atração, tudo bem. Mas não tem esse negócio de regra geral quando se fala de amor. Quando pinta tesão, estou com Tim Maia e Sandra de Sá: "vale tudo", mesmo! Sou eclético, mas acho que quem não é eclético também faz muito bem. Se o cara é roqueiro de alma, como meu irmão e parceiro fiel Roberto Frejat, como o Dé e o Guto Goffi, devotos do rock, é superbacana. O rock’n’roll é como uma trepada, muito ligado ao sexo e à droga. Em relação à droga, por exemplo, a posição da lei é ridícula. Nunca se bebeu tanto nos Estados Unidos quanto no tempo da lei seca. Proibir interessa a quem? Pra máfia da Bolívia, da Colômbia, do Brasil. Porque é o próprio governo, da Bolívia que lucra com isso. Por isso, marginalizam… No tempo de Freud, a cocaína era vendida em farmácia. Maconha, os índios fumaram a vida inteira. Então, interessa ao poder marginalizar, porque outros tipos de drogas são vendidos em qualquer farmácia. Maior de 21 anos, com receita médica, poderia comprar… E é isso que eu acho: droga tem que ser vendida em farmácia. Eu luto contra um sentimento de culpa cristão que tenho. Estudei num colégio de padres quase dez anos. Então, a minha vida em si é uma luta para vencer isso. É difícil falar no assunto, porque é uma coisa muito particular, de formação mesmo. Eu já venci muitas barreiras, mas a gente sempre tem outras a derrubar. Por um tempo, fiz análise para descobrir as novas barreiras que tenho. Fiz cinco meses, mas deixei, me dei alta porque resolvi o que queria naquele momento. Você vai ao médico porque está doente; depois você fica bom e não precisa mais ficar indo. Caso adoeça de novo, você volta. Minha cabeça ficou boa. Então, eu vou à praia em vez de ir à análise. Tenho esperança de que vou ser muito feliz, mais do que sou. A minha ideologia é a da mudança. Nada de partido político. É a coisa de mudar o Brasil, em qualquer dimensão. Eu não tenho partido, sério. Mas estou com as pessoas que podem mudar alguma coisa, dou a maior força. Sou socialista por vocação, por natureza, por amor mesmo. Porque acho que o socialismo está no meio, está entre o comunismo ditatorial e o capitalismo selvagem, num ponto onde a iniciativa privada pode dar alguma coisa também. Quando fiz "Ideologia", nem sabia o que isso queria dizer, fui ver no dicionário. Lá estava escrito que indica correntes de pensamentos iguais e tal… A música, por sua vez, é muito pessimista, porque, na verdade, é a história da minha geração, a de 30 anos, que viveu o vazio todo. É meio amarga porque a gente achava que ia mudar o mundo mesmo e o Brasil está igual; bateu uma enorme frustação. Nos conceitos sobre sexo, comportamento, virou alguma coisa, mas deixamos muito pelo caminho. A gente batalhou tanto e agora? Onde chegamos? Nossa geração ficou em que pé? Antes de mais nada, mudou o patriotismo. Pra mim, o patriotismo não é essa coisa símbolos, como a bandeira. Mexe muito mais com o sentimento. Quando me enrolei na bandeira, no Rock in Rio, eu estava acreditando. A coisa de cuspir na bandeira, três anos depois, foi contra aquele ato teatral do espectador. Eu estava cuspindo no símbolo, na bandeira que simboliza mesmo é a família Orleans e Bragança. Acho que não é hora de teatro com bandeira. O momento é de criticar, de virar a mesa, de sair da merda. Antes eu me enrolei foi aquele clima de Tancredo Neves. Eu estava, como todo povo, inebriado por um sentimento de mudança, de esperança. A coisa do vai-pra-frente, algo lindo, um movimento sincero que se esvaziou por erro dos políticos. No Rock in Rio, cantei por dez minutos com a bandeira, sonhei, acreditei. Quando eu era adolescente, também acreditava. A gente não tinha descoberto a vaselina, o conchavo. Entrava com garra mesmo. Nem sei mais se essa garra existe hoje com os novos adolescentes. De qualquer maneira, a Igreja e a direita estão com a faca e o queijo na mão. Já nem acho que tenha sido a CIA que botou o vírus da AIDS no mundo. Eles simplesmente usaram a doença. Botam na tevê que a AIDS mata para as pessoas ficarem horrorizadas com aquilo. É tudo um complô mesmo. Tanto que, na Europa, a coisa é tratada diferente, sem esse moralismo medieval. Mas aqui eles usam a coisa legal mesmo. Usaram, mas não conseguiram. Eu vejo as pessoas se amando muito, está todo mundo ótimo, com camisinha ou sem camisinha. Eles não venceram, não. E isso é luz. No disco que vou lançar, as músicas são assim, muito felizes, muito pra cima, cheias de luzes. Mas os problemas do Brasil parecem ser os mesmos desde o descobrimento. A renda concentrada, a maioria da população sem acesso a nada. A classe média paga o ônus de morar num país miserável. Coisas que, parece, vão continuar sempre. Nós teríamos saída, pois nossa estrutura industrial até permitiria isso. O problema do Brasil é a classe dominante, mais nada. Os políticos são desonestos. A mentalidade do brasileiro é muito individualista: adora levar vantagem em tudo. Educação é a única coisa que poderia mudar este quadro. Brasileiro é grosso e mal-educado, porque não pensa na comunidade, joga lixo na rua, cospe, não está nem aí. Este espírito comunitário viria com a cultura. Acho que o socialismo talvez possa trazer este acesso maior à cultura de massa. Fazer como o Mao Tsé-tung fez com a China. Educar todo mundo à força. Temos que estudar, ler, ter acessos a livros. O inferno é aqui. A cabeça da gente é um inferno. E essa coisa de "o inferno são os outros" não sei não… Pra mim, que dependo muito de amigos, de carinho dos outros, não vejo a vida contra alguém. Posso até ser meio ingênuo. Essa visão de inferno e céu: eu não vejo o inferno como uma coisa ruim e o céu como bom. O céu pode ser uma chatice e o inferno uma coisa divertida. Aliás, as imagens que temos do inferno são sempre aquelas onde localizamos o demônio, as pessoas transando, se comendo. O inferno é um baile de carnaval no Monte Líbano. Finalmente, eu consegui definir qual é o meu papel nesse mundão. É passar pras pessoas a minha energia. É aprender e, em cada trabalho meu e em cada disco, poder passar as minhas conquistas. Eu conquistei a vida de um ano pra cá e quero passar isso pras pessoas. Isso é uma coisa meio cristã. Sabe, você repassa aquele amor que armazenou e as pessoas adoram. Às vezes, fico triste, mas não consigo me sentir infeliz. Acho que o tédio é o sentimento mais moderno que existe, que define o nosso tempo. Tento fugir disso, pois tenho uma certa tendência ao tédio. Mas, felizmente, eu sou animadérrimo! Sou muito animado pra sentir tédio. Sou animado à beça, qualquer coisa me anima. Se você me convida pra ir à Barra da Tijuca, eu já digo logo: Vaaaamos!!! Qualquer besteira me anima. Tudo que já passei na minha vida não conseguiu tirar essa animação. Eu me sinto sempre ganhando presentes. Se faço uma entrevista e leio depois no jornal, acho tudo o máximo, o texto, a foto… Estou sempre ganhando brinquedos. Minha vida é muito assim: sempre morrendo de rir, nunca com tédio. E quer saber de uma coisa? O que salva a gente é a futilidade. |
segunda-feira, 5 de julho de 2010
"... um jeito de não sentir dor: prendia o choro e aguava o bom do amor."
Quando eu tinha 10 pra 12 anos, minhas amigas, mesmo mais velhas (eu sempre era a mais nova do grupo, até hoje) gostavam de Kelly Key, iam assistir As Panteras e coisas do tipo no cinema... Eu sempre quis ser Britney e já não tinha paciência (acho que nunca tive) pra filme objetivamente mentiroso, por mais que passasse Rodrigo Santoro quinhentas vezes ou em 5 segundos de uma cena (calado) como foi a parte dele, na verdade, no filme.
Eu sempre gostei do clichê de baseado em fatos reais, e assisti diversas vezes Titanic, me emocionei sempre quando "Jack" morria e Rosy ficava sozinha.
Pois bem, dando ênfase ao ponto do detalhe, eu gostava de filmes realistas e não ia me iludir pagando R$2,00 em um "felizes para sempre" como vários romances tipo os filmes de Xuxa, com direito a príncipe e fada...eu já disse que nunca existiu paciência né? Que bom!
Bem... eu quero chegar ao ponto e afirmar que segui direitinho o ditado: "de pequeno é que se aprende."
E até hoje observo pessoas a minha volta e me pergunto o que elas fizeram a vida toda se ainda não sabem nada?
Eu vejo gente acreditando em negro que disse que vai virar branco. (Michael Jackson é excessão da regra, ok?)
Em pau que nasce torto... e CIA!
Minha gente... é claro que eu torço pra a vida melhorar, pra a pessoa que eu amo amadurecer, pra as pessoas enxergarem onde aperta o calo do pé, pra não calçarem mas o mesmo sapato e coisas do tipo.
Não estou dizendo que a minha vida é perfeita, pelo contrário.
Eu tô dizendo que eu sei como vai ser o futuro, de acordo com o presente.
Que eu sei que eu vou quebrar a cara, a partir do momento que eu estou dando ela à bater.
Que sinto o calo machucando todos os dias...
Mas eu aguento sentir a dor e não me tranco no banheiro pra chorar sozinha.
Então... Só vem comigo quem aguentar fazer a evaporação das lágrimas que, aliás, não são minhas.
domingo, 27 de junho de 2010
Eu não consigo não amar você.
Eu sabia que de quinta- feira não passava, depois de ter te visto na quarta ao acordar e na sequência do teu " bom dia!"
Pronto, quebrou o gelo, a raiva ou o que fosse que estivesse entalado.
Você me pega facinho mesmo.
De cabelo grande e bagunçado, olhinho pequeno de sono ainda e a voz roquinha ao meu ouvido... pronto, já não tenho mais opnião, nem razão.
E é você a única pessoa que consegue fazer isso comigo.
É só com você que eu desligo 'minha mania: auto analise e crítica' que faço a qualquer um que passa na minha frente... e mesmo com tantos erros eu vejo tudo perfeito, porque é o que parece ou é, não sei, quando estou com você.
Você me tira de mim só com um olhar, e é por causa de um sorriso que vem junto que eu sou inteiramente tua.
Mas quinta foi diferente.
Diferente e mágico demais.
Eu não sei nem explicar, nem deveria.
Eu não quero(nem sei) desvendar pra ninguém o encanto que é amar você.
A única coisa que eu sei é o que sinto.
E eu acho que mais do que nunca e depois de tudo, é com a mais intensa convicção que eu digo: EU AMO VOCÊ MESMO!
Pronto,falei. =p
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Pés cansados!
Os textos estão cada vez menores, com menos entusiasmo e motivação, resumidos a uma única frase ou parágrafo.
Eu estou com preguiça de você, com preguiça da gente.
E por mais que quem conhece a grande e dramática trajetória me diga que isso é uma fase, por mais que o meu horóscopo me traga pistas para continuar amando você,
por mais que a telepatia nos misture todas as noites,
mesmo que meu sexto-sentido se confirme segundos depois,
mesmo que todos os detalhes me levem até você,
mesmo quando eu escuto o barulho do arlame do carro (que não é seu) tocar eu tenho preguiça de levantar e ir pra janela pra te esperar passar,
eu tenho preguiça de trocar o caminho na hora de ir trabalhar só pra arriscar te encontrar,
eu tenho pirangagem de colocar R$ 12,00 reais de créditos porque pode ser que você me dê um toque a cobrar,
eu tenho preguiça até de ir até a sala pegar o celular de painho, colocar em privado ouvir tua voz e silenciar.
Eu tô cheia de você e vazia ao mesmo tempo.
Temia chegar a esse ponto.
E te entrego todo o pacote, contido de: expectativas frustadas, lágrimas acumuladas e guardadas,por ser uma pessoa forte e madura que não chora na frente dos outros, mas travesseiros alagados de sonhos interrompidos... remorsos, mágoas, incertezas e dúvidas. Amarro tudo isso com o nózinho que já está no meu peito... no pacote não existe amor porque eu não o achei.
Talvez ele tenha sido consumido ou talvez se escondeu...
Dizer que acabou é ir além do demais, não vou fingir que tudo se esqueceu.
No resumo de tudo eu me contenho olhando a sua foto, com sua blusa da Tigor, na frente do meu bolo de aniversário, achando que a festa é sua (pois a aniversariante é quem fica no meio), mas do que importa?
A gente sempre foi ao contrário mesmo...
sábado, 12 de junho de 2010
Desdenhando...
Eu desconfio de quem acredita demais, de quem grita uma certeza mas, sabe o tanto quanto ainda é grande o caminho.
Não vamos nos comprometer,eu mesma, já parei por aqui.
quinta-feira, 3 de junho de 2010
There is always hope!
Se você se esforçar só mais um pouquinho você consegue: me pegar, me segurar, me ter... como sempre.
Mas em mim, fica a dúvida : te ter sempre querendo me pegar, assim, sempre perto, OU , ir pra longe até a gente se encontrar?
A dúvida é só em questão disso. Porque no final de cada dia, de cada problema de cada acontecimento eu vou sempre estar com você, de todas as formas que sabemos nos ter.
Mas, por enquanto eu vou aproveitando você e o seu joguinho de mal me quer, bem me quer.
A última pétala que sobra, a gente já sabe.
Talvez isso me conforte ou, pelo menos, diminua a ansiedade de me manter presa à você.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Você sabe conjugar o verbo SER?
Ser sincera demais consigo mesma prejudica os outros?
Não sei se é bem "sinceridade" mas é algo com o mesmo sufixo.
Pode ser realidade, integridade e até verdade, mas nunca ingenuidade, NÃO MAIS.
Depois de tentar acreditar no mundo, nas pessoas e no que elas dizem ou fingem que fazem, você quebra a cara, quebra mesmo e depois disso acreditar de novo é coisa de otário. E isso eu não sou.
Por isso sou assim. Assim com ponto final e pronto. Achou ruim? Você tem todo o direito.
O problema, e o motivo de fazer um texto sobre isso é que ás vezes eu me prejudico. Me prejudico por não fingir.
Mas se eu não consigo "teatrar" com os outros, como conseguiria comigo?
Dar um sorrisinho falso é simples, mas em mim, exercita o meu maxilar e isso só acontece se eu estiver disposta, eu não vou fazer qualquer esforço " de graça" por você. Não se eu não quiser me doar, se você não me fizer envolver ou até mesmo por merecer.
Eu vejo a minha companheira de trabalho se levantar pra dar bom dia todos os dias pra minha patroa. Mas eu não tô afim mesmo põ, isso é de mim, tudo bem se ela é carinhosa, mas eu sou FRIA entende? são personalidades diferentes... e ainda isso dá uma preguiça... e pra estender mais eu acho isso SUPER FALSO E PUXA SACO.
O engraçado é que ela ganha mais do que eu?
Eis a dúvida , merece mais quem finge mais? Isso é ridículo!
Pois bem, eu NUNCA vou dar o tal bom dia pra ganhar um acréscimo no final do mês,
do mesmo modo que não vou dar um beijo de tchau se eu não estou com vontade de tocar naquela pessoa. Pra que demostrar que sou carinhosa? Como? Se não sou?
Tem muita gente que faz isso e também não é.
Eu não consigo falar de uma pessoa, julgá-la e abrir minhas opniões ruins sobre ela e depois comprimentá-la como uma amiga, ou pelo menos, uma colega. Como se o que foi dito tivesse sido esquecido. Uma palvra dita, não volta nunca mais!
Isso não é legal e,no mais, minhas opniões só interessam à mim.
Então, que eu me questione comigo mesma.
Não gosto de falar de conversar demais ou perguntar.
" Sábio é aquele que sabe ouvir e calar. "
Eu me irrito quando vejo alguém fazendo isso, fazendo "cena".
Isso é pa-té-ti-co, vocês são ri-dí-cu-los.
Até quando vão fingir que trabalham?
Até quando vão achar que são espertos por enrolar os demais?
Até quando vão ser falsos?
Até quando vão fingir que são bons? Esconder os defeitos? Tentar agradar o tempo todo?
Recadinhos em orkut com milhões de corações e te amo em maiúsculo. Você sabia que enfatizar em maiúsculo na internet significa gritar? Por isso, repito: vocês são ridículos, não sabem nem ao certo pronunciar. Ignorantes!
Tirem essa máscara, já passou o carnaval.
Bata o pé, se fixe e seja verdadeiro.
Agora eu grito:
SE ASSUMAM, SAIAM DAS SUAS TOCAS, DÊEM Á CARA A TAPAS, OS OUVIDOS Á GRITOS, A ALMA Á DECEPÇÕES. O que mais vinher, de bom, é lucro e merecedor.
Agora, Por favor, não sejam infiéis com vocês.
SE RESPEITEM , PELO MENOS! SE POUPEM!
Sejam firmes ao ponto de aceitar e administrar os seus defeitos, caso contrário, és inferior aos mesmos.
quarta-feira, 19 de maio de 2010
É sempre você.
Acaba dia, começa dia e eu penso em você...
Penso onde você está;
Penso se você já se alimentou;
Penso se alguém fez teu sanduíche ou se deu tempo descer pra tomar o café na casa da sua vó...
Me agarro ao travesseiro, olho pro meu mural e vejo uma foto nossa, em um aniversário surpresa que tive, eu devia ter uns 6 anos. Você está ao meu lado, batendo palmas e fazendo cara de abusado para a foto, como sempre.
Lembro então do que me dissestes quinta: -" Thays, tu vai ter que me aguentar até o fim da tua vida!
Encerro a frase com exclamação porque dissestes em um ênfase de certeza misturado com uma vontade de estar junto...e isso é bom, no entanto se exclama mesmo.
O fato é que esse "filme" roda a minha cabeça todos os dias.
Por vezes a mesma parte; cenas repetitivas, cenas idealizadas, cenas que eu tenho vontade de contracenar com você, até cenas que eu nunca vi.
Estranho e comum, comum de dois, comum da gente.
No aconchego de lembranças, cenas e desejos levanto e eis que começa o meu dia.
Passo sempre pela frente da tua casa e de novo te imagino... não é perseguição, é inevitável!
Eu penso se um dia eu vou acordar contigo, acordar quentinha, em um dia de chuva , se der pra escolher ^^ como o de hoje, pode ser, eu penso e não sei responder.
É tudo tão certo e tão errado.
É tudo tão ao mesmo tempo... isso complica, não é?
Complica mas não atrapalha e talvez seja até o que tempere o nosso sabor. (sem cebola, claro.)
Eu fico tentando desvendar o que está por trás dos teus olhos fixos ao me olhar, me admirar, me perceber,me observar.
O que está por dentro do teu corpo que chama por mim?
Por que teu coração bate mais forte,quando eu deito contigo? Ele pulsa na minha pele, EU SINTO.
Por que você fica nervoso quando me encontra sem querer?
Por que você perde o equilibrio na moto?
Por que, por que, por que?
Isso tudo também acontece comigo e na sequência eu venho aqui despejar que : EU AMO VOCÊ.
domingo, 16 de maio de 2010
Azul: sossego, paz, tranquilidade!
Estou FELIZ!
Isso me rende uns quilinhos a mais e uns textinhos a menos...
haha :)
Só pra não perder o costume de desabafar aqui!
sábado, 8 de maio de 2010
Uma é pouco, duas é bom.
Nada melhor, mais satisfatório, sublime e justo do que escrever para quem me pôs no mundo, quem me esperou contando os dias e me aconchegou da melhor forma possível.
Uma palavra tão pequena, tão simples, tão forte e tão completa ao mesmo tempo; Mãe/Vó.
Em matéria de família eu nunca tive do que reclamar... eu tenho tudo o que eu preciso ter.
E nesse ponto eu encontro o conforto e o exagero do amor que eu tanto gosto, deve ser por isso que, sou assim...
Não é só pelo fato de ser mãe, ou vó (que é mãe 2 vezes.) é pelo fato de ser amada MESMO!
Me faltam palavras para explicar o tamanho do sentimento, mas também, nem necessário seria, pois, qualquer um que ler isto aqui sabe o que se sente e como é que tudo funciona.
Quantas noites de sono perdeste pensando e cuidando (de longe) de mim?
Quantos conselhos certos(uns eu nunca ouvi)...
Quantas vezes deixaste de comer algo porque eu queria...
Comprar algo pra ti, porque deste prioridade à mim.
Quantas vezes me proibiste de sair só pra ter a certeza de que, pertinho de ti, eu estava bem e você também.
Quantas vezes enxugaste minhas lágrimas e ordena-se que: eu levantasse a cabeça, mesmo sabendo que eu iria cair de novo, mas ... eu sempre ia ter pra onde ir.
Quantas reclamações corretas...
Quantos puxões de orelhas bem dados...
Quanto cuidado.
Quanto carinho.
Quanto amor.
Quantas vezes te levantaste só para ver se eu estava dormindo...
Quantas vezes brigaste comigo e fosse deitar com o coração bem pequenininho,um nózinho que eu também sentia ao quarto ao lado.
Quantas coisas comemoramos.
Quantas vezes contemplamos.
São inúmeros detalhes, resumidos em uma frase afirmativa, decretando que: SEMPRE NOS DOAMOS!
E é por isso que eu estou aqui, dizendo da minha forma, que: não existe nada igual, nenhum amor tão incondicional... vocês são as melhores em questão de sentimentos correspondidos!
Parabéns por este dia, Parabéns por SABER ser MÃE!
Não deve ser fácil não... eu só posso dizer que admiro e que a cada dia aprendo mais com vocês, da mesma forma que, também ensino.
Vai ser sempre assim, uma troca...
uma troca de ajuda, de companheirismo e sintonia.
Vocês são únicas e inesplicáveis.
Eu as amo mais do que qualquer ser humano!
E o Rei não errou quando disse: " e não há nada pra comparar, para poder lhe explicar... Como é grande o meu amor por você!"
FELIZ DIA DAS MÃES!
quinta-feira, 29 de abril de 2010
No movimento do tempo.
Estou evitando escrever aqui.
Estou evitando porque se eu começar eu não vou parar.
Estou evitando por mim mesma.
Eu não sei se vai ser bom pra mim despejar tudo o que grita aqui dentro... aliás, sei. Não vai!
Escrevo então em um papel, em um papel qualquer em algum lugar...
Por exemplo; o meu bloquinho de folhas rosas do trabalho acabou.
Escrevo e rasgo. Sem olhar.
Assim como fiz com você, sem olhar nos olhos!
Assim como você fez quando me viu chorar, sem me encarar.
Você não aguenta... e eu admito, nem eu.
Estou tentando calar o que sinto. É, hoje, eu estou com o rabinho entre as pernas mesmo.
Despejar tudo aqui seria me dar conta, por escrito, do tamanho do vazio,do tamanho da falta... Da falta que eu não sabia que você ia causar.
E ler, tudo isso em palavras, acaba sendo decepção á mais para mim.
Eu gosto de palavras, não vou deixar me decepcionar também com elas.
Eu tô mantendo distância... pronto, é isso e nada mais.
Distância de você, distância de mim, distância do meu coração...
Eu não quero nem sentir ele pulsar.
Eu não consigo nem reler o depoimento que te deixei, escrevi e pronto,te mandei.
Será que tem algum erro? nem sei...
Ler ou tentar concertar, qualquer coisa, será mecher mais, doer mais...
Eu estanquei a ferida pra o sangue parar de escorrer.
Depois de um tempo cicatriza, cura...
Quantas feridas eu já tive?
Quantas feridas já teve você?
Eu sei que você vai me entender.
Com um tempo tudo vai se resolver.
Mas, isso tudo é só pra te dizer: você me surpreendeu!
Que falta você tá me fazendo viu? Meu Deus!!!
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Eu não sei:
Eu não sei dizer que gosto, sem gostar;
Eu não sei sorrir, sem achar de fato, engraçado;
Eu não sei comprimentar alguém, quando não é significativo;
Eu não sei fingir que estou gostando para agradar;
Eu não sei desejar o bem, sem olhar à quem (o que é uma pena, confesso) mas por desconfiar, tenho que observar quem merece o meu desejar;
Eu não sei aceitar, sem concordar;
Eu não sei inventar respostas quando não me convém as perguntas;
Eu não sei dormir, sem me emborcar;
Eu não sei passar na frente da tua casa, sem nos imaginar;
Eu não sei prender o choro quando ele não quer me largar;
Eu não sei obedecer quando quero teimar;
Eu não sei como controlar o tom de voz quando algo me irritar;
Eu não sei confiar em uma pessoa, depois dela me decepcionar;
Eu não sei cozinhar;
Eu não sei trancar as palavras quando elas tem que passar;
Eu não sei me enturmar;
Eu não sei quanto é demais;
Eu não sei quanto é de menos;
Eu não sei me equilibrar, sempre vou pender mais pro lado de lá;
Eu não sei disfarçar quando quero desdenhar;
Eu não sei ir embora, sem olhar para trás;
Eu não sei pedir perdão, sem me arrepender de verdade;
Eu não sei pechinchar;
Eu não sei, nem consigo, desinteressar quando quero descobrir algo mais;
Eu não sei com pouco me contentar;
Eu não sei molhar os pés, apenas, quando quero mergulhar;
Eu não sei sentir saudade, sem depois matar;
Eu não sei conservar;
Eu não sei esperar;
Eu não sei te amar...
Eu não sei até quanto você pode saber, que tudo em questão de sentimento, se relaciona à você.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
Eu quero ir embora.
Pois bem. O título parece piraça de piralha que bate o pé quando está em uma festa de adulto com os pais. Mas não é. E talvez até seja,não sei.
O fato é que, a ponte: trabalho-casa-feriado ou fds não me satisfaz mais.
E como tudo que se aspira, já foi. Já reciclei, já reinventei, já olhei por todos os ângulos. Tá esgotado, já deu!
Eu quero ir embora. E agora eu falo como uma piralha mesmo!
Quero ir,pra algum lugar que não sei onde é,onde fica. Quero me doar ou virar a cara para alguém que eu não sei quem é. Quero arriscar, me surpreender ou arrepender, que seja.
E não pense que eu quero fazer tipo uma colônia de férias. Minha vontade é de ver até onde eu consigo. Eu quero me testar. Fazer uma aposta comigo mesma. E eu sei sim, quanta responsabilidade vai ir ou sumir comigo, quanta falta vou sentir das coisas sempre no lugar e o pior ou melhor, quanta saudade vai me acompanhar. Mas eu não vou pra ficar, um dia eu vou voltar.
Tudo isso, não tem outro motivo a não ser o meu prazer. Uma busca alternativa a favor dos mais belos do amor, o amor-próprio. Eu sei que eu consigo sozinha. Graças a Deus, a minha mãe e a mim mesma... No final das contas, eu sempre me viro sozinha mesmo. Agora eu quero começar do começo. Não é coisa de momento, eu sempre tive essa vontade, esse desejo e propósito. Eu lembro que quando eu era pequena, minha avó reclamava comigo porque eu gostava de estar sempre na rua, e eu sempre desaforada,respondia: vou entrar agora, mas é porque já terminei de brincar. E quando eu tiver 18 anos eu não vou mais ficar morando aqui mesmo.
Entrava, ia deitar e a ansiedade de liberdade não me deixava fugir, mas me fazia imaginar.
E eu imagina, fazia planos e investia em idéias.
Ás vezes, eu até sonhava... e mesmo isso já sendo uma coisa de algum tempo eu ainda lembro. E por incrível que pareça, os sonhos não estão desbotados, continuam com a mesma cor, o que mudou é que estão mais fortes e o triste é que talvez deixaram,agora,de ser sonhos para se tornarem objetivos. Mas favorece!
Ninguém nunca levou a sério essa minha vontade, alguns chamam de rebeldia, outros dizem que é coisa da idade... eu afirmo e reafirmo, é coisa minha.
O tempo passou e tá passando, o tempo não pára! Mas já chegou a hora, segundo minhas datas, já estou com os meus 18 anos e ainda estou em casa. Por falta de independência, vários tipos de independência, menos a da alma.
Quem me conhece,sabe, quem não conhece já deve ter ouvido falar, gosto de ser livre!
Eu acredito ou prefiro acreditar que não fui feita pra ficar parada em um lugar, fazendo as mesmas coisas, batendo nas mesmas portas, indo sempre por um mesmo caminho.
Eu quero é um desvio, e se for pra se desviar mesmo, que seja!
Nunca gostei de nada no lugar, não vai ser agora.
Eu sou sim estranha, confusa e muito complicada.
Vezes querendo fugir, vezes me escondendo.
Vezes lá, vezes aqui.
Derrubando e apanhando.
Caindo e levantando.
Indo e vindo.
Mas nunca no mesmo lugar.
E se um dia eu for embora, ninguém se preocupe, notícias eu sempre vou mandar.
Não vai ser hoje, eu sei. Mas esse dia, vai chegar.
domingo, 18 de abril de 2010
Até quando?
Eu só estou um pouco insatisfeita...
Sentindo falta de uma coisa que eu tenho? Como assim? (...) Também não sei, mas sinto.
E até sei... que:
Continuo dormindo e acordando sozinha, mesmo que eu tenha vivido e vivendo noites lindas;
Continuo saindo com família e encontrando os amigos aos domingos, mesmo sabendo que tenho namorado;
Continuo esperando uma ligação pra me sentir segura, mesmo tendo a certeza de que você pensa em mim;
Continuo indo e voltando sozinha do trabalho, mesmo que tenha quem me leve;
Continuo indo por um caminho que eu sei que é mais longo, mesmo sabendo chegar ao mais perto;
Continuo fazendo planos impossivéis, mesmo sabendo como realizar os simples;
Continuo evitando uma mensagem, mesmo sabendo que se usar minhas palavras vou conseguir te tocar;
Continuo indo às festas á procura de algo, mesmo sabendo que não é lá o lugar mais correto para encontrar;
Continuo fazendo promessas que não vou cumprir;
Continuo esperando que "alguém" tome a atitude que eu desejo, mesmo sabendo muito bem como fazer para almejar;
Continuo esperando você me ligar, mesmo sabendo o seu número discar;
Continuo questionando, não aceitando e empurrando com a barriga, mesmo sabendo como chutar;
Continuo te olhando de lado, mesmo sabendo que o melhor é mesmo te encarar;
Continuo esperando tu chegar, mesmo sabendo como te apressar;
Continuo esperando as coisas mudarem, mesmo sabendo que o melhor é me adaptar;
Continuo despejando minha angústia toda aqui, ao invés de agir;
Continuo deixando o tempo passar, mesmo sabendo que ele não vai voltar...
Até quando?
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Ainda e sempre.
Estou no trabalho e sempre que lembro e tenho um tempinho, costumo ler um livro chamado "Pão Diário" que uma amiga minha, de trabalho, tem aqui. Esse livro a cada dia tem uma mensagem bíblica, um acontecimento, posso até dizer uma dica ou um conforto mesmo.
A mensagem de hoje falava sobre o amor...
O amor de verdade.
E desde então, me chamou atenção por ser o mesmo assunto do post anterior a este.
Depois de ler a página do livro, não só me identifiquei como também percebi que eu estava com a razão, se não era razão a palavra correta eu estava defendendo a mesma causa; de amar sem limites. De se doar MESMO!
" Quando Deus nos ordenou amar uns aos outros, não disse goste uns dos outros, ia muito além.... Tanto que ele se deu por inteiro por sentir o amor por nós. "
Essa é mais ou menos uma parte do texto.
Uma parte simples, mas que mostra que amar é se doar, se entregar mesmo. E isso me tocou porque foi exatamente o que eu disse, pensei e senti há 2 dias atrás.
Seria um sinal pra continuar? Só sei que por um instante me senti aliviada, e agora me sinto com o dever de missão cumprida!
Missão cumprida no sentido da intensidade de amar, no sentido de usufruir de todas as formas de sentir este sentimento.
E até de sofrer por ele, de se submeter, de ceder e de perdoar.
" Meu exemplo preferido em relação ao amor, é o de uma mãe. Que em uma noite fria, não se deita, se aconchega em um cobertor e fica sentindo o quanto ama seu filho, mas levanta-se no frio e vai amamentá-lo. "
Pois bem, acho que esse trecho grifado já diz tudo. Eu vou sim, me levantar todas as vezes que eu cair e amar de novo, sentindo frio ou confortável, segura ou insegura...
Eis que um dia essa Mãe virá a ser recompensada... E eu também!!!
Assim espero.
domingo, 11 de abril de 2010
Se isso não é amor,o que mais pode ser?
O amor é divino!
Talvez eu esteja errada em dizer isso,mas é o que sinto.
" É o amor que move o mundo."
E como diz, Oswaldo Montenegro:
Que toda a minha loucura seja perdoada porque metade de mim é amor e a outra metade também.
Pois bem, sábias palavras e um bom exemplo.
Me identifico muito com essas pessoas intensas, que são chamadas de "loucas" por quem não sabe o melhor da vida: arriscar.
Repito, mais uma vez: posso está enganada, mas...
Não existe nada melhor do que o AMOR! O amor de verdade, aquele que é sem controle, sem bom senso, sem hora, sem tempo, sem propósito, sem certeza...
O amor que arde de desejo, que arrepia em um só toque, que vira e desvira a nossa cabeça, que faz a gente levitar, cometer loucuras e até erros.
Esse é o amor que todo mundo quer sentir, e é o que EU SINTO, o que EU TENHO.
Deus foi muito generoso comigo!
Esse é o sentimento pelo qual se vive, é esse o objetivo de querer ser imortal ou de pelo menos morrer sentindo.
O amor é tão supremo que mata e continua-se vivendo.
Você já morreu de amor? Se não, então você nunca viveu...
Eu estou aqui, ás 23:18 pm, já devia está dormindo pois amanhã acordo cedinho e vou enfrentar mais um dia de trabalho, mas o sono não chega nem perto. E você sabe por que? Porque o amor vibra aqui dentro, pulsa,pulsa e pulsa forte!
Me mantendo viva, esperta, quente, ativa e louca.
Louca por você.
Eu AMO você, eu grito aqui dentro de mim e eu sei que você escuta daí.
Do mesmo modo que eu vi você gritando de vontade de fazer amor.
QUE BOM QUE EU FUI SORTEADA COM O MELHOR DOS SENTIMENTOS NA MINHA VIDA!
Ninguém tem noção do quanto eu sou feliz por causa disso.
E para vocês, uma dica: AMEM E REAMEM, o que mais vinher é consequência.
domingo, 28 de março de 2010
Um dia perfeito!
sexta-feira, 19 de março de 2010
Amor de infância é pra sempre.
quinta-feira, 18 de março de 2010
" Me leve para a sua casa,eu quero dormir onde você mora."
Tanto tempo faz que a gente não se via A saudade me enganou e deu lugar à nostalgia E já não me interessa onde estivemos sem saber Sobrou em pensamento o desejo de te ter
Os nossos passos finalmente se encontraram Os seus olhos ainda tentam se enganar Os nossos elos estão presos amarrados E a gente insiste em tentar não entender
Não será que é amor Não será que é amor Que a gente sente? E agora um passado que insiste em ser presente Me lembra que esqueci de como é bom te ver Faz estar em nós tudo aquilo que é distante Meu olhar, o teu perfume, o teu gosto e o meu sangue
Os nossos corpos finalmente se encontraram Mas nem sempre um corpo é objeto do amor A não ser que ele se explique uma emoção O medo de perder ou a incerteza de encontrar
Não sei que é amor Não será que é amor Que a gente sente?
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Eu vou deitar,desligar a luz, lembrar da gente e chorar...
Não tô triste, não se chora de tristeza, apenas.
Não sou louca, nem depressiva.
SOU HUMANA, VIIIIVA, CAAARNE, EMOÇÃO, I N T E N S A DEMAIS.
Deixa eu chorar, vai...
quinta-feira, 11 de março de 2010
Qual o sentido da vida?
" Os meus sonhos foram vendidos tão barato que eu nem acredito..."
sábado, 6 de março de 2010
Talvez eu exagere...
Talvez eu exagere...
Em te amar demais;
Em te querer demais;
Em te pedir demais;
Em te cobrar demais;
Em me doar demais;
Em esperar demais;
Em desejar demais;
Em te abstrair demais;
Em me arriscar demais;
Em te esconder demais;
Em me irritar demais;
Em te culpar demais...
Talvez eu não perceba que:
Tu me amas necessariamente demais;
Me queres desde sempre e isso vale mais;
Te ofereces como opção única e isso é o mais que se faz;
Fazes tudo que está ao teu alcance e isso já é tudo;
Me recebes e me satisfaz, por isso eu sempre quero mais;
És pontual e eu ansiosa, por isso te espero antes e acho demais;
Tu estais sempre certo, sempre me amando,sempre me desejando, errando mas concertando, indo mas sempre vindo... e isso é bom demais!
é... Talvez eu exagere...